O que é o Jornal da Macroeconomia

Minha foto
Natal, RN, Brazil
O Jornal da Macroeconomia é uma reunião de debates que tem como temática a conjuntura macroeconômica. Idealizado pelo professor do Departamento de Economia da UFRN, Dr. André Lourenço, para servir como instrumento de incentivo ao debate. Teve sua primeira edição realizada no dia 09 de outubro de 2008. Sua formatação inclui a pesquisa e seleção de notícias consideradas relevantes, envolvendo a temática do debate, que são compiladas e apresentadas aos participantes na forma de jornal, seguindo então os debates, tendo como foco as notícias previamente selecionadas. Esse espaço foi criado para disponibilizar as edições anteriores aos interessados, divulgar o Jornal da Macroeconomia e criar um meio eletrônico de realizar esses debates, visando contribuir para o Curso de Economia da UFRN e de outras academias.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

13º Edição

UFRN – Ano 03 – 13ª Edição – Editado por Andréia Simone, Elivânia Melo, Felipe Luiz, Fernando Nascimento e Luciano Mariano – Setembro/2010 – Natal/RN.

Bancos deverão reservar mais dinheiro para crises

Reguladores internacionais querem que instituições financeiras tenham ativos de maior qualidade

Os bancos brasileiros terão bastante trabalho nesta década. O desafio é chegar a 2019 com mais dinheiro reservado para evitar crises, e de melhor qualidade. Para isso, as carteiras dos bancos deverão ter uma proporção maior de títulos mais seguros, como os do governo, e também ações, para fazer com que os investidores estejam mais conectados às estratégias.

O grande desafio é fazer essa transição sem que isso prejudique a distribuição de proventos aos acionistas ou a concessão de crédito. As mudanças fazem parte de exigências internacionais. No último dia 12, o Comitê de Supervisão Bancária da Basileia, do qual o Brasil faz parte, aprovou a terceira fase de seu projeto de melhorar a segurança bancária no mundo. Evitar uma nova crise financeira mundial, como a desencadeada em 2008 com a falência do Lehman Brothers, é um dos objetivos das novas medidas.

Em geral, as regras pedem um capital de melhor qualidade e reservas maiores, para serem usadas em momentos de estresse. “Com a Basileia 3, os reguladores dão um recado aos bancos: vocês terão que fortalecer seus ativos e os governos não vão ajudar”, diz Luis Miguel Santacreu, analista de instituições financeiras da Austin Asis. As primeiras alterações devem entrar em vigor em 2013.

Sempre que confrontados com propostas de mudanças internacionais, especialistas fazem questão de ressaltar que as políticas brasileiras, tradicionalmente, são mais rígidas, situação que deixa os bancos locais em vantagem. Mas isso não significa que não haverá mudanças.

Eles acreditam que, num primeiro momento, o custo do capital crescerá. Uma das principais alterações é a exigência maior de capital mais puro, nível 1, para uso em crises, que deverá crescer de 2% do total para 4,5% sobre os ativos do banco. Nessa conta entram ações com direito a voto e dinheiro vivo, ou lucros retidos.

Evitando falências

A ideia é evitar políticas que levem as instituições à beira da falência, já que a fatia dos acionistas em jogo aumenta, diz Santacreu. “Isso evita medidas destrambelhadas. Até a crise financeira de 2008, os bancos tinham muitos empréstimos de terceiros, desconectados da administração, o que levava à falta de governança.”

“O primeiro impacto da elevação do nível 1 é o custo”, afirma Lúcio Anacleto, sócio de serviços financeiros da KPMG no Brasil. “Um capital de maior qualidade é mais caro.”

Esse capital puro será complementado por um colchão extra de conservação de 2,5% do total. Nesse caso, há possibilidade de diminuição do pagamento de dividendos e de bônus muito altos a executivos. Haverá ainda um colchão contra cíclico, que poderá variar entre zero e 2,5% do total.

“Esses colchões vão obrigar os bancos a rever a qualidade total de seu capital”, afirma Marcus Manduca, sócio da área de riscos financeiros da PricewaterhouseCoopers (PwC). “Alguns terão de fazer reservas de capital maior e, quando o lucro chegar, terão menos recursos para distribuir aos acionistas ou aos executivos.”

Fonte: http://economia.ig.com.br/mercados/financeiro/ em 21/09/2010

Déficit em conta corrente deve ajustar câmbio, diz Meirelles

SÃO PAULO (Reuters) - O crescente déficit das transações correntes do Brasil tende a ajustar a taxa de câmbio do país, corrigindo a valorização do real frente ao dólar, disse nesta segunda-feira o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

"O déficit em conta corrente a longo prazo é um fator importante na determinação do valor das moedas. Com o tempo, o mercado vai reagir a isso", disse Meirelles em palestra a empresários na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), transmitida pela Internet.

Segundo o presidente do BC, de forma global o enfraquecimento do dólar está valorizando diversas outras divisas, como o euro e as de países produtores de commodities, como Canadá e Austrália.

No caso brasileiro há ainda o fato de as expectativas de forte crescimento da economia doméstica nos próximos anos, o que atrai grandes montantes de investimentos estrangeiros.

Meirelles ressaltou que a combinação de câmbio flutuante com alto volume de reservas internacionais deve fazer com que o ajuste no câmbio se dê de forma gradual.

"O ajuste deve ser suave", afirmou.

Segundo o último dado disponível do BC, o Brasil registrou em julho um déficit em transações correntes recorde de 4,499 bilhões de dólares, bem acima do déficit de 1,623 bilhão de dólares de julho de 2009.

Esse movimento de piora das contas internacionais acontece paralelamente à apreciação do real frente ao dólar, que também vem se enfraquecendo frente às principais moedas globais, à medida que a economia dos Estados Unidos vacila em tentar se recuperar da recessão. Nos últimos 12 meses, o dólar teve baixa de 5,4 por cento frente ao real.

(Reportagem de Aluísio Alves; Edição de Vanessa Stelzer)

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/100920/economia/negocios_bacen_meirelles_cambio em 21/09/2010

Peso do estado reduz a competitividade do país

Excluídos o serviço da dívida e as transferências constitucionais, as engrenagens do estado respondem por 92% dos gastos da União

Derick Almeida

A gastança do estado mina sua capacidade de investir na melhoria da infraestrutura

A gastança do estado mina sua capacidade de investir na melhoria da infraestrutura (Guilherme Filho)

Um dos desafios do Brasil é fazer com que os gastos públicos parem de crescer ou que, ao menos, se expandam num ritmo inferior ao da economia.

A análise dos gastos da União, quando se excluem o serviço da dívida e as transferências constitucionais, revela o peso do estado na drenagem das riquezas do país. Dados da Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal mostram que, a cada ano, 25% destes recursos são destinados ao pagamento de pessoal – entre ativos e inativos. Outra parcela substancial, de 67%, está relacionada ao custeio da máquina, isto é, tudo o que, grosso modo, se relaciona ao exercício da atividade pública, salvo as despesas com funcionários e aposentados. Entram nessa conta, portanto, desembolsos para as mais diferentes finalidades, indo desde o cafezinho servido nas repartições públicas até a gasolina que move os veículos de autoridades. Para investimentos em geral (infra-estrutura, saúde, ciência, etc), sobram apenas 8%.

Outra demonstração de como o estado suga os recursos do país está nas estatísticas levantadas pelo professor de finanças públicas Ricardo Bergamini. De janeiro de 2003 até abril deste ano, o gabinete da Presidência da Republica desembolsou 23,4 bilhões de reais. A quantia – em grande parte protegida do escrutínio da sociedade por ser secreta – superou os gastos individuais de oito ministérios: Orçamento e Gestão, com despesa de 19,8 bilhões de reais (0,11% do PIB); Relações Exteriores, com 12,1 bilhões de reais (0,08% do PIB); Indústria e Comércio, com 11,6 bilhões de reais (0,07% do PIB); Meio-Ambiente, que gastou 8,8 bilhões de reais (0,06% do PIB); Comunicações, cuja despesa somou 9,0 bilhões de reais (0,06% do PIB); além dos “desprezíveis e insignificantes” gastos das pastas dos Esportes, da Cultura e do Turismo.

Ernesto Lozardo, economista da Fundação Getúlio Vargas, comenta que o peso do estado tem impacto direto sobre a competitividade do país no exterior. “O governo central brasileiro, no tocante a despesas correntes, gasta 2,5 vezes mais que os países asiáticos e não consegue poupar dinheiro, pois é, na verdade, deficitário. Desta forma, o Brasil não tem infraestrutura para crescer 9% ao ano”.

O analista sênior para América Latina da Economist Intelligence Unit (EIU), Robert Wood, acrescenta que a economia brasileira tem um longo caminho a percorrer para chegar ao nível de crescimento dos países asiáticos. “O Brasil precisaria aumentar o nível de investimento público/privado de 2% para 4% do PIB a fim de preencher as lacunas na área de infraestrutura e manter um crescimento sustentável de 5% ao ano”.

Para Wood, um dos desafios do Brasil para os próximos anos é fazer com que os gastos públicos parem de crescer ou que, ao menos, se expandam num ritmo inferior ao da economia. Desta forma, a tendência é que o estado se torne proporcionalmente menor em relação ao PIB. Além disso, é preciso colocar os gastos com previdência social em ordem, pois “se isso não for feito, o país enfrentará problemas fiscais e de solvência que hoje pesam sobre países desenvolvidos”.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia em 22/09/2010

Sem reforma tributária progressiva, dependência externa será aprofundada

Escrito por Guilherme Costa Delgado - Publicação: 15 de Setembro de 2010

O crescimento da economia brasileira será vigoroso em 2010, ao que indicam os dados já apurados do 1º semestre e os indicadores de conjuntura do 3º trimestre. O ano deverá se encerrar com um crescimento do PIB acima dos 7,0 %

Por seu turno, esse ciclo de crescimento, que se observa desde 2004, um pouco esmaecido em 2009 pelo efeito da crise financeira externa, espera-se que venha a prosseguir em 2011. Mas a política econômica e a política social do novo governo, aliadas às condições de financiamento do mercado mundial, podem manter, arrefecer ou cortar esse experimento ora em curso. No momento, não se vislumbra a hipótese de corte abrupto. No entanto, é preciso examinar melhor as bases dessa novidade brasileira, crescimento com distribuição, para enxergar os desafios que existem pela frente.

Uma característica peculiar desse crescimento recente tem sido a melhoria na distribuição da renda do trabalho, não tanto pela melhoria dos salários de mercado, mas pela eficaz aplicação de direitos sociais transformados em benefícios monetários e em espécie às famílias. Atualmente, esses benefícios correspondem a praticamente 1/4 da Renda Interna Bruta, e precisariam continuar crescendo para prosseguir o efeito distributivo e de demanda efetivo que exercem no crescimento econômico.

Essa característica do crescimento econômico com distribuição de renda, limitada à renda do trabalho, tem necessariamente implicações sobre a produção do excedente econômico (excesso de bens e serviços produzidos e utilizados internamente relativamente às necessidade de subsistência da população), cujas conseqüências mais diretas aparecerão no sistema tributário e nas contas externas. Mas isto precisa ser melhor explicado.

Para fazer uma exemplificação inteligível ao leitor, vou utilizar uma contabilidade de números redondos, com dimensões nacionais, para chegar à idéia do excedente econômico - conceito chave para se compreender o que está em renhida disputa na sociedade e nos meandros da economia e da política, sem que muitas vezes nos apercebamos.

Imaginemos um Produto Interno Bruto de 3,0 trilhões de reais, uma População Economicamente Ativa que o produziu de 100,0 milhões de brasileiros e uma População de Idosos (60 anos ou mais) de 20,0 milhões de pessoas. Dadas essas informações, poderíamos definir o excedente econômico em um ano específico (2010), quando deduzíssemos do PIB toda a remuneração "socialmente necessária" para manter a população na condição de subsistência. Tomando o salário mínimo como noção daquilo que é praticado como socialmente necessário e considerando alternativamente todos os trabalhadores ativos (100,0 milhões) ou os ativos mais os idosos (120,0 milhões de pessoas), teríamos um excedente econômico de 79,0 ou 73,5% do PIB (respectivamente, 21, 0 ou 24,5% de remunerações de subsistência).

Observe-se que, ao se definir o consumo de subsistência, incluindo ou não os idosos, com este ou aquele salário mínimo, definem-se tamanhos muitos distintos do excedente. Recorde-se que o salário mínimo atual de 510,0 reais era de 130,0 reais em 1998 e de 57,0 reais na passagem da URV para o real em 1994.

Esses números arredondados expressam a situação econômica e demográfica do Brasil em 2010. Projetados à frente, com crescimento e continuidade desse padrão de distribuição, teríamos as seguintes implicações:

  1. Para incluir os que ainda não se encontram no padrão de subsistência e elevar esse padrão com ganhos reais de salário mínimo, é preciso obter novos recursos tributários(reforma tributária progressiva);
  2. Mantido o excedente econômico nos níveis atuais, sem alteração na tributação dos 10% mais ricos da população, detentores de 2/3 a 3/4 do excedente econômico, essa população recorrerá necessariamente a um padrão de consumo de bens e serviços muito por cima da dinâmica da produção interna, requerendo crescentes importações;
  3. O sistema econômico, para crescer, precisa renovar e incrementar seus estoques de capital, o que necessariamente implica que haja oportunidades (demanda) e decisões de investir, parte em recursos do excedente econômico interno, parte em recursos oriundos de passivos externos.

Em resumo, o experimento atual de crescimento com distribuição, para prosseguir, precisa considerar a reforma tributária de caráter progressivo como essencial, a menos que abandone seu caráter distributivo.

Mas mesmo que crescimento ocorra, sem distribuição, o perfil distributivo do excedente econômico provocará inevitável gargalo externo, manifesto por elevado déficit em conta corrente para financiar consumo de alta renda e parte dos investimentos. Será mais um vôo de galinha, abortado pela próxima crise cambial.

Como se pode ver, não haverá como escapar dos temas reforma tributária e reforma da seguridade social para apoiar um modelo distributivo de crescimento; ou inversamente, para estancá-lo ou invertê-lo de vez. Isto precisaria virar tema eleitoral, devidamente traduzido para a linguagem do público geral.

(Guilherme Costa Delgado é doutor em Economia pela UNICAMP e consultor da Comissão Brasileira de Justiça e Paz). Fonte: http://www.correiocidadania.com.br/content/view/5012/109/ em 22/09/2010

Dólar baixo é o preço do sucesso

Publicação: 21 de Setembro de 2010

Curitiba (AE) - O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, reafirmou ontem que a apreciação do real em relação ao dólar decorre de fatores conjunturais e estruturais. Conjunturalmente, disse ele, existem problemas com algumas moedas. Um exemplo é o dólar, que está se desvalorizando não só em relação ao real, mas diante de muitas moedas, o que implica em um problema que tem afetado muito o Brasil. Ainda segundo o presidente do BC, pesa sobre o Brasil o fato de o real ser uma moeda muito correlacionada com as chamadas moedas-commodities, que são as moedas de grandes exportadores de matérias-primas, como Austrália, Nova Zelândia e Canadá, entre outros. Este grupo, de acordo com Meirelles, sofre uma competitividade muito grande que acaba valorizando suas moedas.

Outra questão que tem sido cada vez mais levada em conta, de acordo com o presidente do BC, é o déficit em conta corrente que, a longo prazo, é um fator determinante para a cotação da moeda. “Eu acho que temos agora um período não pontual. No Brasil, vai tudo muito bem. A economia vai crescer mais de 7% neste ano (o BC espera crescimento de 7,3%) e, para o ano que vem, crescerá a uma taxa menor, mas mais sólida. E um mundo com tantas incertezas faz com que o Brasil atraia investimentos. É o preço do sucesso”, disse Meirelles. O presidente do BC afirmou não ver risco de crise com relação ao câmbio e ressaltou que em um regime de câmbio flutuante, o que existe é a tendência de normalização no longo prazo.

Meirelles também voltou a afirmar que a redução da taxa básica de juros é uma consequência da estabilidade econômica. Ele fez esta afirmação durante sessão de perguntas e respostas de empresários da indústria paranaense, após proferir a palestra “Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento”, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). A resposta de Meirelles se deu a uma pergunta sobre o que fazer para que a taxa de juros seja reduzida e a taxa de câmbio se torne mais competitiva.


“Quanto mais se foca na taxa de juros, mais instabilidade se gera. À medida que se foca na inflação e ela fica na meta e a relação dívida pública na proporção do PIB seja cadente, como consequência, a taxa de juro cai. É o que aconteceu na Inglaterra há mais de 200 anos, quando houve a reforma liberal: a taxa de juros saiu de dois dígitos, de acordo com os registros que se têm, para um dígito num período de 50 anos”, afirmou, acrescentando não se tratar de um processo muito rápido. A essência do processo, disse Meirelles, é a continuidade da inflação na meta e a queda porcentual da relação dívida/PIB. “Tudo isso são pressupostos e consequências para que a taxa de juros continue na trajetória dos últimos anos”, explicou.

Meirelles acrescentou que, embora seja um processo longo, o Brasil já tem também um longo caminho percorrido nesse sentido, destacando as conquistas econômicas e financeiras obtidas pelo País nos últimos anos.

Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/dolar-baixo-e-o-preco-do-sucesso/160197 em 21/09/2010

Dívida externa do Brasil chega a R$ 407 bilhões

Financiamentos de médio e longo prazo são a maior parte do débito brasileiro

Publicado em 21/09/2010

A dívida externa total estimada do Brasil atingiu em R$ 407 bilhões (US$ 235,365 bilhões) em agosto, superior ao registrado em junho, quando o valor era de R$ 396,3 bilhões (US$ 228,594 bilhões). O dado referente a agosto é uma estimativa, enquanto os números atribuídos ao mês de junho estão fechados.

O valor está próximo da dívida do país nos anos 90, na época da crise, quando devia mais de R$ 400 bilhões (US$ 240 bilhões). A dívida externa é a soma de todos os débitos do país, seja por financiamentos ou empréstimos feitos pelo governo com instituições estrangeiras públicas ou privadas.

Segundo o BC, a dívida de médio e longo prazos - para investimentos em obras de infraestrutura, por exemplo - atingiu R$325 bilhões (US$ 187,949 bilhões) em agosto, na comparação com os R$ 316 bilhões (US$ 182,724 bilhões) registrados em em junho. Já a dívida de curto prazo - usada para financiamentos rápidos - subiu de R$ 79,2 bilhões (US$ 45,869 bilhões) em junho para R$ 82 bilhões (US$ 47,416 bilhões) em agosto.

O BC também informou que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos ficou em 232% em agosto, superior ao visto em igual mês do ano passado, quando havia ficado em 220%. A taxa de renovação dos empréstimos no mês passado foi alcançada graças à renovação de 373% nas operações feitas por títulos e 182% nos empréstimos diretos.

Fonte: http://noticias.r7.com/economia/noticias/ em 21/09/2010